sábado, 28 de fevereiro de 2009

Avaliação em UTI. Uma observação panorâmica!

Ao chegar no CTI para uma nova jornada de trabalho, antes de receber o plantão, costumo passar em cada leito e fazer uma observação rápida e global do paciente e dos equipamentos destinados ao seu tratamento e suporte de vida.

É possível perceber de imediato: dados da ventilação e da oxigenação do paciente (SpO2), dados da hemodinâmica e FC no monitor multiparamétrico, se o paciente está acordado ou não, drogas infundidas...

Esta primeira visão permite formar uma idéia global do paciente e estabelecer uma prioridade de atendimento e planejamento terapêutico. É claro que esta informação é superficial e deverá ser complementada na passagem de plantão e se necessário até por uma busca ao prontuário.

Esta visão panorâmica facilita a memorização das informações que serão passadas na mudança de plantão e também permite formar algumas perguntas de esclarecimento sobre a situação atual do paciente.

Nos serviços onde não há plantão noturno de fisioterapia, esta passagem à beira do leito, ao meu ver, é essencial. Não é incomum encontrarmos pacientes com desconforto ventilatório por acúmulo de secreção ou mal adaptados nos modos mandatórios quando poderiam ventilar espontaneamente com auxílio pressórico. Tais fatos, requerem intervenções imediatas, caso contrário, poderiam resultar em agravo do paciente.

Na foto abaixo, podemos visualizar alguns focos desta visão panorâmica:


1- PACIENTE: Podemos visualizar o tipo de via aérea artificial, se o paciente está desperto ou não, o padrão muscular respiratório e o trabalho durante a VM (grau de conforto), a expansibilidade torácica (simetria), a coloração cutânea (cianose, palidez), edemas nos membros e face, presença de drenos torácicos, sondas, acessos venosos...

2- MONITOR: FC, PA, SpO2, Tax...

3- TELA DO RESPIRADOR: Visualizamos o modo ventilatório, FiO2, PEEP, FR... Permitem saber a necessidade da assistência ventilatória e da oxigenação (quanto maior, mais grave).

4- INFUSÕES: Sedação e analgesia, broncodilatadores, drogas vasoativas...

Cada centro de terapia intensiva pode apresentar recursos e equipamentos em quantidade e complexidade diferentes. Conhecimento técnico, dedicação e integração multidisciplinar tem muitas vezes valor terapêutico maior que a quantidade e sofisticação dos equipamentos isoladamente.

Aguardem novas publicações!

Abraços a todos.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Bird 6400 - Descrição do aparelho

O respirador BIRD 6400 é fabricado pela Empresa Americana Bird Corporation. Este aparelho também é muito utilizado nos Hospitais públicos e também em alguns hospitais privados no nosso País.

I - APRESENTAÇÃO DO RESPIRADOR

O BIRD 6400 é um respirador microprocessado que dispõe de modos ventilatórios para os pacientes adultos. É um aparelho simples, não dispõe de tela de LCD e também não fornece dados ventilatórios durante a expiração. A programação dos parâmetros ventilatórios é feita diretamente através dos botões no seu painel de controle.

Os modos ventilatórios disponíveis são:

VCV - ventilação com controle de volume assisto-controlado
SIMV / CPAP - ventilação mandatória intermitente sincronizada volumétrica
PSV - pressão de suporte ventilatório


II - VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO E BLENDER (misturador - FiO2)
III - MODOS VENTILATÓRIOS

1- VOLUME ASSIST / CONTR (VCV A/C)
2 - SIMV / CPAP (volumétrico) 3 - PSV
IV - ALARMES E DISPOSITIVOS
V - CIRCUITO RESPIRATÓRIO - MONTAGEM

X - AQUECEDORES E UMIDIFICADORES

X - NEBULIZAÇÃO DURANTE A VM

Aguardem novas publicações!

Abraços a todos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

INTER 3 - Descrição do aparelho

O INTER 3 é um respirador exclusivo aos pacientes pediátricos e neonatais. Ele é fabricado no Brasil pela Empresa INTERMED PRODUTOS HOSPITALARES.

O respirador Inter 3 dispõe dos modos ventilatórios TIME CICLE (A / C, IMV / CPAP e APRV) e o modo CPAP isoladamente. Estas modalidades funcionam com fluxo gasoso constante durante as fases inspiratória e expiratória programado no fluxômetro na lateral do respirador. A válvula expiratória controla a pressurização gasosa dentro do circuito. Durante a inspiração, a válvula expiratória oclui a eliminação gasosa e com isso a pressão dentro do circuito aumenta, promovendo a entrada de gás nos pulmões. Durante a expiração ela libera pressão gasosa suficiente para manter uma pressão expiratória positiva. Esta característica atende melhor as necessidades ventilatórias dos pacientes pediátricos e neonatais que fazem uso de uma via aérea artificial sem "cuff". Estes modos serão comentados com mais detalhes a seguir.


I - APRESENTAÇÃO DO RESPIRADOR

II - VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO

Estas válvulas são necessárias para o ajuste pressórico adequado ao funcionamento de qualquer ventilador mecânico microprocessado.

III - BLENDER (MISTURADOR - FiO2)

VI - MODOS VENTILATÓRIOS

1- TIME CICLE (A/C, IMV e APRV)
Todos os ciclos ventilatórios no modo controlado são iniciados a tempo, limitados a pressão e a fluxo e ciclados a tempo.


2 - CPAP
VII - ALARMES E DISPOSITIVOS

VIII - MONTAGEM do CIRCUITO RESPIRATÓRIO e TERMOUMIDIFICADOR.

IX - NEBULIZAÇÃO DURANTE A VM

Aguardem novas publicações!

Abraços a todos.